O primeiro projeto conhecido para construir um robô foi feito pelo pintor, matemático e escultor italiano Leonardo da Vinci, por volta de 1495, em pleno Renascimento. Mas apenas no século XX, os robôs saíram dos livros de ficção para o mundo real. E foi com o sistema da Vinci, desenvolvido pela Intuitive Surgical, que conquistaram definitivamente um lugar de honra nas salas de cirurgia.
Em 2015, o Grupo Amil, representado pelos hospitais Samaritano e Vitória no Rio de Janeiro, decidiu em atitude de pioneira pela compra do Robô Da Vinci e treinamento de um grupo de cirurgiões de várias especialidades iniciando esta etapa da história no nosso estado.
A decisão de importar o Da Vinci é justificada com o mesmo argumento: a necessidade de incorporar avanços tecnológicos que tragam benefícios aos pacientes. “No exterior, há uma crescente migração das cirurgias laparoscópicas para a robótica, principalmente na urologia”.
O aparelho é composto por três partes: o robô propriamente dito, com quatro ‘braços’ equipados com instrumentos cirúrgicos (a exemplo de pinças e bisturi) e uma câmera que gera imagens ampliadas e em 3D do interior do organismo; um visor e uma espécie de joystick com o qual o médico movimenta as pinças, inseridas no corpo do paciente por meio de pequenos cortes, a exemplo do que acontece na laparoscopia.
As primeiras equipes habilitadas para trabalhar com o Da Vinci foram treinadas e certificadas nos EUA, e ainda mantém um intercâmbio de conhecimento e experiências.
Em 2016, a os coordenadores do programa de cirurgia robótica do Hospital Samaritano / Vitória convidaram Dr. Michel Menezes para ingressar nesta elite de cirurgiões habilitados a realizar cirurgias através da tecnologia robótica.
No caso da cirurgia de obesidade, o robô Da Vinci tem trazido vantagens inestimáveis em capacidade de visão de detalhes, mais ergonomia e conforto para o cirurgião, menores incisões, menos dor no pós-operatório e portanto recuperação e retorno mais rápido as atividades laborativa e física.
Isto tem ajudado a vencer possíveis dificuldades que são descobertas durante os procedimentos cirúrgicos, como por exemplo, o fígado de volume aumentado, pacientes super-obesos e na necessidade de cirurgias para resgate de perda peso, chamadas revisionais.