Tipos de obesidade
O ser humano possui vários tipos de fome - a da alma, a da mente e a do corpo - e a partir delas poderá aparecer a obesidade.
A obesidade pode ser decorrente do excesso de cada uma das fomes citadas.Em primeiro lugar existe uma obesidade genética que atinge apenas de 2 a 4% da população, ou talvez até menos que isso. Este tipo de obesidade deve ser tratado por médicos especialistas em endocrinologia, pois desde criança a pessoa apresenta distúrbios no seu metabolismo que são inerentes à sua carga genética herdada de seus pais.
Obesidade nutricional
Esse tipo de obesidade se deve à ingestão de alimentos sem valor nutricional adequado, podendo estar exagerando ingerindo nutrientes muito calóricos. São pessoas que comem muita gordura, carboidratos e proteínas, mas poucos legumes verduras e frutas.
Isso pode se iniciar na infância se os pais não tiverem uma alimentação sadia. É lógico que as crianças gostam mais de doces do que de verduras. Gostam mais de sorvetes (muitos são gordurosos como chocolate, coco etc.) do que de frutas, legumes então, nem pensar.
Alguns pais gostam de ver seus filhos rechonchudos e vistosos e oferecem bastante comida sem restrições. Em suas cabeças existe a crença de que ser magro não é saudável. Essa obesidade é prejudicial porque em longo prazo haverá acúmulo de colesterol e triglicérides no organismo e quando extravasa para a circulação aparece o risco de infarto do miocárdio.
Obesidade comportamental
Neste tipo predomina os erros de comportamentos. Um estilo de vida sedentário, hábitos inadequados na maneira de alimentar-se, como comer depressa, sem mastigar direito, comer em pé ou andando por causa do pouco tempo. Nos casos de gestação, mulheres com crenças de que tem que comer por dois ou por que quem fica grávida tem que engordar ou ainda no casamento por causa da crença de quem casa engorda, comem demais e adquirem o hábito de comer bastante.
Essa obesidade pode continuar mesmo após o nascimento do filho. Outro erro de comportamento pode ser adquirido numa viagem de férias em que nos hotéis já está paga a diária, tem que aproveitar. Lembro aqui também a freqüência em rodízios de churrascaria ou pizzaria, pode-se adquirir o comportamento de comer para aproveitar. Existem outras situações que determinam hábitos para um longo tempo, como convalescença de certas doenças.
Obesidade psicológica
Nesta, as pessoas que estão passando uma situação de depressão, ansiedade, conflito emocional, estresse, solidão, rejeição, paixão não correspondida e muitas outras, elas poderão mudar o enredo da situação e comer demais, na tentativa de compensar o problema. O que acontece é que criarão outro problema, o da obesidade. Novamente aqui, se o processo for repetido pode virar uma compulsão e sentir a necessidade de comer. Há perda do controle alimentar, ou melhor a pessoa nem percebe o quanto e o que está comendo.
Como nossa intenção é informar os internautas, oferecendo conhecimentos, pedimos que cada um que estiver enquadrado no quadro da obesidade, reflita e determine qual o seu caso para resolvê-lo. Para cada tipo de obesidade há uma melhor forma de resolver, seja pelo cardápio, pelos comportamentos inadequados ou pelos problemas psicológicos. Eis aí a razão de um método não funcionar para todas as pessoas.
• Obesidade de longa data – indivíduos obesos desde criança
• Obesidade da puberdade – Aparece na puberdade, predominante em mulheres
• Obesidade da gravidez – na gravidez e no pós parto, também por fenómenos psíquicos ou orgânicos
• Obesidade por interrupção de exercícios – comum em desportistas que ingerem grandes quantidades de calorias e param de fazer exercícios, ou seja, deixam de gastá-las
• Obesidade secundária a drogas – quando se ingere alguns tipos de medicamentos ( corticóides, anti depressivos e estrógeneos) podem induzir a um aumento de peso
• Obesidade após parar de fumar – a principal causa de perda de apetite é a nicotina