Essas são perguntas feitas frequentemente no consultório e, apesar da culinária japonesa ser uma das mais saudáveis, alguns pontos devem ser levados em consideração no consumo.
Especialmente o paciente bariátrico deve aguardar a orientação da(o) nutricionista para consumir, já que o processo de digestão, principalmente no início do pós-operatório, não está como antes da cirurgia e preparações cruas e ricas em gorduras podem não ser bem toleradas, além de existirem necessidades nutricionais específicas que podem não ser atingidas com a refeição de comida japonesa.
Mesmo sendo composta de alimentos saudáveis como peixes e vegetais, a comida japonesa pode conter grande quantidade de sódio (presente no molho shoyu), açúcar (utilizado no preparo do arroz) e gordura (presente nas frituras). Os molhos e acompanhamentos utilizados podem também interferir nas calorias finais do alimento, já que os molhos teriyaki e agridoce, por exemplo, levam grandes quantidades de açúcar e muitos acompanhamentos são ricos em carboidratos e gorduras, como rolinho primavera e tempurá.
A indicação no caso da comida japonesa é dar sempre preferência aos sashimis, cogumelos, sunomono e equilibrar com outras preparações da sua preferência.
Minhas dicas costumam ser:
• Shoyu light por ter menos sódio;
• Não consumir molhos teriyaki e agridoce;
• Preferir os sashimis;
• Evitar rodízios.
Dra. Carolina Grossi – Nutricionista
Instagram – @nutcarolinagrossi